Estamos
de Olho na CPMI do Cachoeira.
Não
tenham dúvidas, esta CPMI será fiscalizada pelas
redes sociais, assim como o trabalho da imprensa
hegemônica, que tenta informar e/ou desinformar a opinião
pública.
Há
pelo menos 45 milhões de brasileiros usando redes sociais, o
que coloca o país em terceiro lugar no mundo, entre os que
mais participam deste meio de comunicação. A forte
presença dos cidadãos nas redes sociais já é
sentida pelos parlamentares e traz aos senadores a expectativa de que
a CPI do Cachoeira, que deve ser instalada nesta quarta-feira (25),
será diferente de todas as anteriores.
– Essa
será uma grande CPI. A sociedade vai acompanhar e fiscalizar
através das redes sociais na internet – disse o senador
Pedro Simon (PMDB-RS), em discurso nesta terça-feira (24).
Simon, que
participou da comissão que investigou PC Farias e resultou
no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, bem
como da CPI dos Anões do Orçamento, considera que,
graças ao acompanhamento das redes sociais, a CPI do Cachoeira
não será como outras, “que deram em nada”.
Entre as CPIs
que terminaram “desmoralizadas pela blindagem dos partidos”,
Pedro Simon citou as criadas para analisar os gastos com os cartões
corporativos do governo e a transferência de recursos públicos
para organizações não governamentais (ONGs).
‘BBB
político’
A senadora
Ana Amélia (PP-RS) disse acreditar que os cidadãos vão
usar as redes sociais para “seguir os passos” da CPI do
Cachoeira.
– Ouso
dizer que iremos viver aqui um ‘BBB político’, um reality
show em
que o derrotado deve ser o corrupto e em que o único vencedor
deverá ser a verdade.
A senadora se
disse “assombrada” com o poder mobilizador das redes sociais.
Lembrou a influência da internet na organização
de movimentos como a “Primavera Árabe”, que resultou na
queda de regimes e líderes que ocupavam o poder por longos
anos.
Ana Amélia
advertiu que um movimento de jovens pode surgir no Brasil em protesto
se a sociedade não receber do Legislativo a resposta que
espera: uma atitude comprometida com a investigação
rigorosa de todas as denúncias que envolvem autoridades e
outros agentes públicos
Fiscalização
O senador
Pedro Taques (PDT–MT), em discurso na segunda-feira (23), ressaltou
a importância da fiscalização do cidadão
sobre os trabalhos da CPI. Nesse sentido, Taques, Simon e Randolfe
Rodrigues (PSOL-AP) solicitaram ao presidente da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, e a representantes de movimentos
sociais a organização de um Comitê de
Acompanhamento à CPI.
– Esse
comitê tem previsão na Constituição, que
dá ao cidadão o direito de fiscalizar aqueles que
exercem a parcela do poder em seu nome. Se o cidadão, através
dessas entidades intermediárias, não acompanhar os
trabalhos da CPI, esses trabalhos podem, como se diz na gíria,
acabar em pizza – disse Taques
do Jornal do Brasil
Seja o primeiro a comentar!
Postar um comentário