12 de setembro de 2012

Lula e Haddad reúnem 3 mil em plenária com sindicalistas na Capital


Lula e Haddad reúnem 3 mil em plenária com sindicalistas na Capital

As mais de três mil pessoas que participaram da atividade na Quadra dos Bancários puderam acompanhar um discurso bem humorado - de aproximadamente 25 minutos -, no qual Lula prometeu participar de dois comício no sábado: em Capão Redondo às 17 horas e, às 19 horas, no Grajaú.
Por Aline Nascimento - Portal Linha Direta
Terça-feira, 11 de setembro de 2012


“Posso olhar para a cara de cada um de vocês e dizer sem medo de errar: se esse cara aqui anunciou é porque vai fazer”. A afirmação é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou no final da tarde dessa terça-feira (11) de uma plenária com sindicalistas na região central de São Paulo ao lado do candidato à Prefeitura, Fernando Haddad.

As mais de três mil pessoas que participaram da atividade na Quadra dos Bancários puderam acompanhar um discurso bem humorado - de aproximadamente 25 minutos -, no qual Lula prometeu participar de dois comício no sábado: em Capão Redondo às 17 horas e às 19 horas no Grajaú.

O ex-presidente lembrou da críticas enfrentadas quando indicou o nome de Dilma Rousseff à Presidência e fez uma comparação ao candidato Haddad, na Capital. “Eu vi depois de oito anos de trabalho, a inteligência, a atenção e a maneira como ela [Dilma] encarava as situações. Um ano e nove meses depois dela ter assumido, ela conseguiu mostrar que a mulher não é um objeto de cama e mesa, que aceita ser tratada como se fosse alguém de segunda categoria”. E completou: Com o Haddad foi o mesmo. A inteligência e a criatividade que ele colocou no Ministério [da Educação] é o que eu peço que ele coloque na Prefeitura também”.

Lula citou conversas com militantes que questionaram o comportamento menos caloroso de Haddad e lembrou que com Dilma não era diferente. “É porque ela [Dilma] era tímida, ele [Haddad] também. Nas visitas que eu fazia com a Dilma eu dizia, vai, abraça. E ela foi, abraçou, apertou e gostou. Com o Haddad vai ser a mesma coisa”, disse.

Haddad falou na sequência e respondeu a uma série de ataques que vem sofrendo de seus adversários. “Eu quero dizer que eu tenho padrinhos poderosos sim. São sindicalistas, fundadores de partidos progressistas, cooperativas de reciclagem, de moradia, pessoas que vivem em favelas. E eu não vou abdicar dessas amizades que me honram muito. Tenho quase 30 anos de filiado ao PT e nunca pulei de galho em galho, e nunca vou pular”, assegurou.

O petista lembrou ainda que ofereceu aos paulistanos um plano de governo construído com a colaboração de centenas de pessoas. São projetos completos, que atendem diferentes áreas e, acima de tudo, exeqüíveis. “Na São Paulo do PT todo mundo vai ter cultura, lazer, esporte e encontrar com os outros, vai sair de casa, vai conhecer e usufruir da cidade”. Haddad assinou durante o ato uma carta de compromisso no combate da mão de obra escrava em São Paulo – tópico incluso em seu programa de governo em meio as propostas de políticas de cidadania.

A vice de Haddad, Nádia Campeão lembrou que, em menos de 15 dias, os sindicalistas inauguram um Comitê na Rua Rui Barbosa. Na ocasião, cerca de 300 pessoas participaram do ato. Em um curto intervalo, esse número se multiplicou dez vezes. “É um feito, a multiplicação política”. E frisou que a militância é o motor dessa campanha. “Por onde passamos [Haddad e ela], as pessoas perguntam se estamos animados. Quero dizer que nunca, em nenhum momento desde o início da campanha, nós duvidamos que a vitória era possível porque todos os dias, em todos os lugares e atividades que realizamos estávamos bem acompanhados por nossa militância”.

Governo Popular e pesquisas
“Vocês vieram aqui não para fazer campanha, vocês vieram aqui convidados para governar São Paulo”, destacou o deputado estadual e presidente do PT-SP, Edinho Silva, que ao lado do presidente do PT Municipal, vereador Antonio Donato, chamou a atenção para a entrada de Dilma na campanha. Segundo ele, as pesquisas já apontam um crescimento de Haddad, que vai se consolidar nas ruas, com a ação militante característica do PT.

Corpo a corpo
Apesar das restrições médicas, após o encerramento oficial do ato, Lula desceu do palco e atendeu ao pedidos de foto e cumprimentos dos presentes.

Deputados federais, estaduais, vereadores e candidatos, além de lideranças sindicais e sociais também acompanharam o ato.

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