Com apoio de universidades estrangeiras, programa prevê capacitação profissional.
Cerca de 100 mil mulheres em situação de risco social serão inseridas no mercado de trabalho até 2014. A estimativa é do programa Mulheres Mil, que foi lançado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na quinta-feira (11). Implantado em 2007, atendeu 1 mil mulheres em 13 estados do Norte e Nordeste. Agora, será efetivado em todo o País.
O Mulheres Mil foi criado em parceria com universidades (colleges) canadenses, com o objetivo de oferecer as bases de uma política social de inclusão e gênero. Com este programa, mulheres em situação de vulnerabilidade social têm acesso à educação profissional, ao emprego e renda.
As beneficiárias do programa são mães solteiras, ou chefes de família, que não tiveram oportunidade de estudar e nem de ser inseridas no mercado formal. Em algumas instituições, chega a 80% o índice de beneficiárias empregadas após participar do projeto piloto. Este é o caso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.
“Da nossa primeira turma, 21 alunas fizeram estágio e 17 delas foram efetivadas. É um trabalho de formiguinha, a gente vai e procura bares, restaurantes e hotéis e apresenta o projeto para eles”, conta Maria Tereza Fabbro, gestora do programa no estado.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2009 mostram que, entre 2001 e 2009, o percentual de famílias chefiadas por mulheres aumentou de 27% para 35%, o que representa 22 milhões de famílias. Além disso, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), em 2007, dos mais de 9 milhões de trabalhadores à procura de emprego, apenas 1,6 milhão possuíam experiência e qualificação profissional.
(Portal Brasil)
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