Publicado em 17-Ago-2011 no blog do ZéDirceu
Essa história de candidatura já e da volta do ex-presidente Lula em 2014, bem como a expressão "sebastianismo" (do rei Sebastião, de Portugal, que mesmo morto os portugueses continuaram esperando a volta) empregada pela Folha de S.Paulo, não passa de mais uma campanha e um factóide desses que a imprensa e a oposição gostam de mover e criar contra o PT e o governo.
Não tenham dúvidas de que é uma armação na mesma linha de campanhas e factóides como os que fizeram e inventaram em relação ao 3º mandato do então presidente Lula e a de que seu governo e o de sua sucessora querem censurar a mídia. Essa história, agora, não passa de uma tentativa da Folha de enfraquecer a presidenta Dilma e sua imagem.
Não existe esse movimento dado com tanto destaque pelo jornal, que até arrumou e relacionou diversos políticos que o estariam liderando em várias instituições e áreas do país. O ex-presidente jamais o apoiaria - até pela sua total ineficácia, além de se configurar num claro ato de felonia (uma traição, uma deslealdade, uma perfídia).
Mídia tenta o que a oposição não conseguiu: desestabilizar o governo
Seria como dar um tiro no pé. Um movimento dessa natureza equivaleria a fazer o trabalho de desestabilizar o governo e dividir sua base de apoio. O que parte da mídia e a oposição querem com isso é tirar o governo da agenda que conta, seu envolvimento com a superação da crise mundial e evitar os efeitos desta no Brasil.
Querem impedir ou atrapalhar o governo de fazer as reformas tributária, política e administrativa que a oposição não quer e a mídia combate. De melhorarar, e muito, a educação e a gestão pública e continuar investindo na infraestrutura e em inovação. É jogada para impedir uma ação que venha a diminuir os juros e vencer a guerra cambial protegendo nossa indústria, inclusive com menos impostos e crédito mais barato.
Fora dessa agenda - inclusive, e principalmente, essa história de volta de Lula - o que temos é só fofoca e intriga. Ainda que alguns desavisados se façam de ingênuos e deem corda nessa estratégia do quanto pior melhor, seguida pela oposição declarada e por aquela que se esconde atrás do noticiário e das análises políticas aparentemente factuais e inocentes. Atentos, aí é que mora o perigo!
Foto: Wilson Dias/ ABr
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