18 de agosto de 2013

JOAQUIM BARBOSA É CANDIDATÍSSIMO - É A DIREITA SAINDO DAS CAVERNAS




JOAQUIM BARBOSA É CANDIDATÍSSIMO

É A DIREITA SAINDO DAS CAVERNAS

 

 

Laerte Braga

 

 

É claro que candidato dele mesmo. Mas é. Nos seus delírios imagina que os brasileiros vão implorar a ele que seja o próximo presidente para “moralizar” o Brasil. As hienas que têm o controle do Estado apenas observam e se num acesso de loucura emplacar sua candidatura vai receber apoio de muitas delas. É só olhar seus votos no STF.

Joaquim Barbosa, Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Marina da Silva e Eduardo Campos, é a direita saindo das cavernas.

A corrupção para “combater” a corrupção, tipo assim Gurgel no Ministério da Justiça.

O mercado imobiliário de Miami vai adorar. Não sei se a Polícia vai gostar, mais uma máfia para atormentar o estado, aumentar o trabalho.

Não basta a Joaquim Barbosa pedir desculpas a Lewandowsky. Não tem equilíbrio para presidir a mais alta corte de Justiça do Brasil num momento delicado do País, em que se vê as ruas tomada por manifestantes sem muita noção de suas bandeiras e a direita à espreita, pronta para enfrentar os velhos perigos do “comunismo”, agora “vandalismo” e da corrupção.

E os corruptores? Vão financiar como aconteceu no golpe de 1964, quando eram donos do Estado enquanto os generais brincavam de torturas, estupros, assassinatos, etc.

O tempo e o espaço hoje são diferentes. O modus operandi também. Vide o que acontece no Egito.

John Kerry vem ao Brasil e no maior desplante, sem vergonha alguma, propõe a Anthony Patriot monitorar o mundo contra “terroristas”.

E Patriot, submisso, diz que “sei lá, isso pode gerar desconfiança”. Um sim dissimulado.

Estamos brincando com a democracia deixando figuras como Joaquim Barbosa proliferarem corrupção, autoritarismo, desvirtuar um Judiciário onde já pontificaram Adauto Lucio Cardoso, Bilac Pinto, Evandro Lins e Silva, Hermes Lima, Victor Nunes Leal e tantos outros. E cito ministros de diferentes pontos de vista.

Há um cúmplice de grande perigo nesse processo todo. A mídia de mercado.

Tivéssemos essa mídia independente e todo o processo de compra do apartamento de Joaquim Barbosa em Miami seria investigado, esmiuçado. Quais foram os construtores, os proprietários, quem vendeu, como o dinheiro saiu, quebra de sigilo bancário e fiscal, mas não. O silêncio é conveniente. E muito bem pago.

E o governo? Vai temer cobrar os débitos do Itaú? Ele não teme em sangrar seus clientes, muitas vezes, na maioria, trabalhadores. E o GRUPO GLOBO? Vai ficar devendo seu imposto e recebendo verbas públicas ilegais para propaganda?

Uma das percepções mais significativas do insulto de Joaquim Barbosa é essa. Não foi um ato de pura explosão, foi algo calculado, dentro do seu estilo de ator, o medo de ter que devolver o apartamento de Miami. E a inserção num processo político que se trama nas cavernas e que pode explodir, sem que as tropas saiam dos quartéis, como disse, o tempo e o espaço hoje são outros.

O espetáculo mostrado ao vivo para todo o País vendendo sardinha como se fosse allitti. Gato como se fosse lebre.

Zelaya e Lugo foram depostos pelos congressos de seus países e as decisões forami confirmadas pelas cortes supremas, as forças armadas apenas “mantiveram a ordem”. Em Honduras se mata até hoje e se privatiza cidades inteiras. São países pequenos? A Colômbia não é e controlam do presidente ao soldado raso. Quantas vezes tentaram derrubar Chávez?

O Brasil é o País chave da América Latina, já dizia Nixon, “para onde se inclinar o Brasil se inclina a América Latina”.

Pouco a pouco as pessoas vão percebendo esse jogo, as que vão às ruas vão sentir a necessidade de bandeiras de luta, organização, comando coletivo.

Quando Joaquim Barbosa ofende um colega do STF está apenas cumprindo seu papel no jogo.

O resto é espetáculo. O escândalo do metrô em São Paulo já começa a ser esvaziado e novo trens vão comprados.

É a direita saindo das cavernas, incomodada com a comissão da verdade e com os rumos do País, mesmo que o governo Dilma não seja lá essas coisas.

É por aí que Joaquim Barbosa é um peão com aspirações ao topo. Cumpre seu papel no esquema e se vende como opção.

 

 

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