2 de junho de 2013

A SEMANA - AÉCIO SE PERDE EM BELO HORIZONTE






A SEMANA

AÉCIO SE PERDE EM BELO HORIZONTE


Laerte Braga


Não é novidade. O senador e pré candidato tucano a presidência da República imaginou que estivesse em Copacabana. Olhou, não viu o mar e entrou em desespero. O quadro da candidatura Aécio Neves pode ser pintado assim. E tudo isso começou depois que recebeu o apoio explícito de Fernando Henrique, o vagabundo melhor remunerado no País. Consegue o prodígio de acumular inúmeras pensões, fora o que vem da Fundação Ford.

Na Alemanha manifestantes ocuparam as ruas de Frankfurt para protestar contra as medidas de austeridade econômica que beneficiam bancos e prejudicam trabalhadores. A Polícia, como sempre, na defesa da lei e da ordem dos bancos baixou o sarrafo.

Em Portugal a decisão de greve geral contra esse tipo de política que afunda a União Européia. Os protestos se estendem a quase todos os países do grupo e na prática o que se vê hoje é apenas uma grande base militar da OTAN, braço do terrorismo nazi-sionista aliado aos EUA, especialista em pedir desculpas por bombardear alvos civis no Afeganistão. Numa dessas incursões conseguiram acabar, ano passado, com um casamento. Noivo, noiva, convidados, genro, sogro, não ficou pedra sobre pedra.

Obama não sabe o que fazer na Síria, não está conseguindo repetir a política de terra arrasada que executou na Líbia. Rússia e China entraram em cena, decidiram apoiar o governo sírio. A Rússia tem fornecido armas de última geração para defesa anti aérea. Israel diz que sabe o que vai fazer, mas sabe também que pela primeira vez a perspectiva de uma guerra global na Oriente Médio coloca em risco o estado terrorista de Benjamin Netanyahu.

A ideia de derrubar o governo sírio para facilitar a chegada ao Irã está indo por terra e cada vez mais o país de Ahmadinejad se fortalece em todos os sentidos, ou seja, se torna potência política, econômica e militar. É isso que assusta o terrorismo de Tel Aviv.

A disparada do dólar no Brasil sinaliza que nos próximos meses, no máximo, devemos ter novo ministro da Fazenda. A placidez de Guido Mantega, por vontade de Dilma Roussef, seria substituída por Antônio Palocci. A maior parte do empresariado, banqueiros e latfundiários torce por isso. O ex-ministro foi absolvido e isso resolve o problema.

Os torturadores permanecem impunes. A Comissão da Verdade vai aos poucos enfrentando a reação dos “patriotas” e é possível que mais à frente a história de horror que permeou e caracterizou o regime de 1964 deve estar pronta para ser contada e levar esses criminosos à cadeia vai ser outra batalha.

É possível que Aécio Neves, até lá, tenha sido encontrado em BH à procura do mar de Copacabana

,







Seja o primeiro a comentar!