Abandonado pelo PSDB, Serra finge não ver e segue em campanha
Publicado em 24-Ago-2012 no blog do Zé Dirceu
O metrô paulistano parou de novo nesta 5ª feira (ontem). Desta vez a pane terminou provocando maior caos no sistema que das vezes anteriores. Segundo a Companhia do Metropolitano, um trem que seguia no sentido do Tucuruvi na Linha 1-Azul apresentou falha no sistema de tração às 17h40, quando estava na Estação da Luz (centro antigo paulistano).
O problema teve o chamado efeito dominó: o caos, o tumulto, a superlotação e a lentidão foram se alastrando pelas demais estações da Linha 1-Azul, e pelas linhas 2-Verde, 3-Vermelha e 4-Amarela e daí a pouco prejudicava todo o sistema.
Resultado: até depois das 20h, mais de 2h depois do início do caos, o tumulto, a lentidão entre um trem e outro, maior tempo de parada nas estações, e a superlotação nas plataformas e trens continuavam no metrô de São Paulo, que já é considerado o mais superlotado do mundo.
Serra e Alckmin não têm satisfações a dar a população
O apagão nos transportes públicos de massa em São Paulo é grave, mas vocês viram ou ouviram alguma explicação hoje do governo do Estado - responsável pelo metrô - ou do candidato tucano a prefeito, José Serra, ex-governador? Nenhuma palavra.
José seguiu em campanha no mundo irreal que criou, como se não fosse com ele, como se não tivesse deixado de investir o necessário na ampliação e manutenção do metrô. Ele está mal nas pesquisas, seu partido dividido e na retranca não dá a mínima para ele, nem para a sua candidatura.
Agora começou a esfacelar-se. Nesta semana, 200 tucanos de um diretório zonal do bairro do Jabaquara fizeram um ato de apoio à candidatura a prefeito do deputado Gabriel Chalita (PMDB) e filiaram-se a legenda peemedebista.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) finge que apoia José, quando na verdade está de braços cruzados e vinga-se dele pelo fato de não ter apoiado sua candidatura a prefeito em 2008, preferindo ostensivamente ajudar o prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) a reeleger-se.
Mesmo assim, José continua sonhando que ganhará de novo (ganhou uma das quatro vezes em que disputou a prefeitura paulistana) com marquetagem e promessas de faz de conta. Como essas sobre cachorros e gatos, que ele não gosta, diz ter alergia e nem cuidaria em sua casa, mas que vai proteger e até construir um hospital para os animais. José reiterou a promessa dessa construção ao visitar nesta 5ª feira, em campanha, a secção paulista da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA).
Ninguém acredita nele. Muito menos que ele, caso se elegesse, cumpriria o mandato de prefeito até o fim - 2/3 dos paulistanos não acreditam, dizem as pesquisas. Mas, ele segue em campanha, com suas estatísticas de sabe tudo, seus números e suas fantasias.
Já sobre a pane, o metrô de novo parado - para quase todas as semanas - os paulistanos irritados e atrasados na volta à casa, ele não tem nada a dizer. Até lhe levantaram a bola para chutar ontem, ao pedirem uma avaliação sobre seu programa de propaganda eleitoral no rádio e na TV. Mas ele, mal-humorado, resolveu chutar (verbalmente) repórteres e jornalistas, respondendo atravessado.
O problema teve o chamado efeito dominó: o caos, o tumulto, a superlotação e a lentidão foram se alastrando pelas demais estações da Linha 1-Azul, e pelas linhas 2-Verde, 3-Vermelha e 4-Amarela e daí a pouco prejudicava todo o sistema.
Resultado: até depois das 20h, mais de 2h depois do início do caos, o tumulto, a lentidão entre um trem e outro, maior tempo de parada nas estações, e a superlotação nas plataformas e trens continuavam no metrô de São Paulo, que já é considerado o mais superlotado do mundo.
Serra e Alckmin não têm satisfações a dar a população
O apagão nos transportes públicos de massa em São Paulo é grave, mas vocês viram ou ouviram alguma explicação hoje do governo do Estado - responsável pelo metrô - ou do candidato tucano a prefeito, José Serra, ex-governador? Nenhuma palavra.
José seguiu em campanha no mundo irreal que criou, como se não fosse com ele, como se não tivesse deixado de investir o necessário na ampliação e manutenção do metrô. Ele está mal nas pesquisas, seu partido dividido e na retranca não dá a mínima para ele, nem para a sua candidatura.
Agora começou a esfacelar-se. Nesta semana, 200 tucanos de um diretório zonal do bairro do Jabaquara fizeram um ato de apoio à candidatura a prefeito do deputado Gabriel Chalita (PMDB) e filiaram-se a legenda peemedebista.
Debandada no PSDB
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) finge que apoia José, quando na verdade está de braços cruzados e vinga-se dele pelo fato de não ter apoiado sua candidatura a prefeito em 2008, preferindo ostensivamente ajudar o prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) a reeleger-se.Mesmo assim, José continua sonhando que ganhará de novo (ganhou uma das quatro vezes em que disputou a prefeitura paulistana) com marquetagem e promessas de faz de conta. Como essas sobre cachorros e gatos, que ele não gosta, diz ter alergia e nem cuidaria em sua casa, mas que vai proteger e até construir um hospital para os animais. José reiterou a promessa dessa construção ao visitar nesta 5ª feira, em campanha, a secção paulista da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA).
Ninguém acredita nele. Muito menos que ele, caso se elegesse, cumpriria o mandato de prefeito até o fim - 2/3 dos paulistanos não acreditam, dizem as pesquisas. Mas, ele segue em campanha, com suas estatísticas de sabe tudo, seus números e suas fantasias.
Já sobre a pane, o metrô de novo parado - para quase todas as semanas - os paulistanos irritados e atrasados na volta à casa, ele não tem nada a dizer. Até lhe levantaram a bola para chutar ontem, ao pedirem uma avaliação sobre seu programa de propaganda eleitoral no rádio e na TV. Mas ele, mal-humorado, resolveu chutar (verbalmente) repórteres e jornalistas, respondendo atravessado.
(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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