5 de outubro de 2011

Crise na Grécia




Monte Olimpo. Reunião marcada com urgência por Zeus. Quase todos os deuses e semideuses estão presentes e a pauta da reunião é o enfraquecimento de Euro, e o que fazer para evitar um mal maior.

A discussão é acalorada. Todos falam ao mesmo tempo e ninguém se entende. As últimas previsões de Delfos são as piores possíveis. Zeus dá um tapa na mesa e brada: “maldito Prometeu! Que a águia coma seu fígado por toda a eternidade” Um grito de “ai!” é ouvido por todos num canto do salão, é Prometeu que fora trazido até ali com as correntes e a águia implacável. Um dos presentes comentou baixinho: “bem feito! Quem mandou dar tanta força para os humanos”.

Depois de muita discussão, Cronos se apresentou, falando: “vamos, gente, que o tempo urge!” Afrodite reclamou não ter mais dinheiro para suas roupas e maquiagem. Uma das presentes, não conhecidas não se segurou e disse; “lá em Lesbos você não precisaria disso, linda!”.  Perséfone entrou no salão e sua beleza atraiu todos os olhares, parecia boas novas, porque o surgimento dessa deusa simbolizava a volta da primavera. Mas ela trouxe Hades como companhia, e isso não era bom sinal.

Zeus viu então que Ares, Apolo e mesmo o pobre Aquiles seriam inúteis. Asclépio, numa conversa particular com Zeus, deu um diagnóstico terrível da situação da Hélade. E completou: “eu sou apenas um médico, no futuro, em algum lugar distante, alguém vai colocar um médico para controlar as finanças, mas eu garanto: só há um remédio que talvez dê certo e não é um economista. Hermes, coitado, fracassou” Após ouvi-lo, Zeus gritou: “chamem Hércules!”

Hércules se aproximou respeitoso e ouviu de um Zeus angustiado; “meu filho, tenho mais um trabalho para você. Salve a nossa Hélade porque estou impotente!” Hércules encolheu os ombros e disse: “Mais um?!?!... Tudo bem, sem problemas. Quem já fez doze trabalhos, faz treze.”

Até agora estão ansiosos à espera de notícias de Hércules.

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