Publicado em 14-Out-2011 no blog do Zé Dirceu
Durante o seminário Pensando o Desenvolvimento do Brasil, da FGV-Rio, nesta semana, o ministro Fernando Haddad (Educação) lembrou que a universidade brasileira, hoje, é líder inconteste entre as universidades latino-americanas.
“Somos o 13º país do mundo em produção científica. Estamos resgatando atraso de um século, quando a classe dominante do Brasil perdeu várias oportunidades de criar uma escola pública republicana de qualidade”, concluiu.
“Somos o 13º país do mundo em produção científica. Estamos resgatando atraso de um século, quando a classe dominante do Brasil perdeu várias oportunidades de criar uma escola pública republicana de qualidade”, concluiu.
Estamos, também, no 47º lugar no ranking mundial de inovação (em 2010, ocupávamos o 60º lugar) segundo o Indicador Global de Inovação 2011. Claro que temos muito ainda a conquistar, mas esses avanços atestam os esforços do governo federal nos setores da educação superior e de inovação no país.
Novas federais
O Valor Econômico, inclusive, no início desta semana, informou que com a construção dos novos campi de universidades federais, cerca de 40 municípios no interior do país foram incluídos no mapa do ensino superio gratuito. E mais: as matrículas saltaram de 25 mil em 2006 para mais de 80 mil neste ano.
Além disso, a oferta de cursos nas novas federais foi pensada conforme a localização e as características para o desenvolvimento regional. Desde 2006, o orçamento para a expansão das federais cresceu 94% - passou de R$ 12,5 bi para R$ 24,2 bi em 2011, segundo lançamento na Lei Orçamentária Anual (LOA). Já os recursos para as 14 novas federais registraram alta de 370% - de R$ 404 milhões em 2006 para R$ 1,9 bi neste ano.
Leia também "Universidades federais: parte da construção de um país soberano", entrevista com o deputado Newton Lima (PT-SP).
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