14 de outubro de 2010

"SERRA ENTROU POBRE E SAIU RICO DO GOVERNO MONTORO"

“SERRA ENTROU POBRE E SAIU RICO DO GOVERNO MONTORO”


Laerte Braga


O ministro aposentado do STM – SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR – Flávio Bierrenbach, nomeado por FHC em 1999, na campanha eleitoral de 1988, quando José FHC Serra era candidato a prefeito de São Paulo, disse num programa eleitoral do antigo PFL que o tucano era corrupto, que havia entrado pobre e saído rico do governo de Franco Montoro (foi secretário de estado de Montoro).

A acusação de Bierrenbach foi ao ar para toda a cidade de São Paulo, reproduzida pela mídia e José FHC Serra ingressou em juízo com um processo contra o ex-amigo (foi a primeira mão que apertou quando chegou do exílio). Bierrenbach confirmou em juízo todas as denúncias e alegou exceção da verdade, figura jurídica que avocava o direito de provar que José FHC Serra entrou pobre e saiu rico do governo Montoro.

A revista CARTA CAPITAL cita na íntegra as declarações do ministro do STM.

José Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento do Governo Montoro e saiu rico... Ele usa o poder de forma cruel, corrupta e prepotente. Poucos o conhecem. Engana muita gente. Chama-se José Serra. Fez uma campanha para deputado federal miliardária. Prejudicou a muitos de seus companheiros”

E comparou-o a Paulo Maluf.

“Esses homens têm algo em comum. Uma ambição sem limites, uma sede de poder sem nenhum freio. E pelo poder são capazes de tudo”.

O processo movido por José FHC Serra contra Bierrenbach, por calúnia, injúria e difamação, correu na 2ª Zona Eleitoral e diante do juiz Walter Maierovitch o ministro Bierrenbach sustentou todas as acusações, repetiu-as e afirmou que iria prová-las. O juiz aceitou sua solicitação e o advogado de José FHC Serra pediu então que o processo fosse reduzido a injúria, o que não comporta em comprovação de ser verdadeiro o que se afirmou.

Como faz sempre que o tema não lhe apetece. Não responde, foge do assunto, irrita-se e ofende jornalistas.

A partir da confirmação das denúncias feitas pelo ministro Bierrenbach o então deputado José FHC Serra passou a usar expedientes jurídicos para evitar que o processo seguisse seu curso normal até que prescrevesse.

O jornal FOLHA DE SÃO PAULO (editado por um grupo corrupto e ligado à ditadura militar) tem conhecimento do fato, já que em 2002 publicou uma nota em que afirmava que o então candidato a presidente Ciro Gomes iria usar as imagens de Bierrenbach em seu programa eleitoral.

Hoje, no bolso de José FHC Serra, imprensa podre, a FOLHA sequer toca no assunto.

O programa eleitoral em que Flávio Bierrenbach faz as acusações a José FHC Serra foi ar em 28 e 29 de outubro de 1988.

Covarde, José FHC Serra evitou que a peça de defesa de Flávio Bierrenbach fosse levada às últimas conseqüências. O ministro pedia à época uma investigação financeira com levantamento nos gastos, fontes de receita e movimentações financeiras de Serra.

Ao mudar a figura jurídica para injúria, José FHC Serra, corrupto e venal, evitou as provas que seriam apresentadas.

Hoje, ao ser procurado pela revista CARTA CAPITAL para falar sobre o processo o ministro aposentado do STM confirmou a existência do processo, que sumiu no foro de São Paulo pelas mãos de um juiz amigo de Serra e disse textualmente.

“A única possibilidade de conversa civilizada que eu tenho com José Serra é o silêncio”

Para evitar a apresentação das provas José FHC Serra contratou um batalhão de advogados e enfiou a injúria, a calúnia e a difamação no saco, é corrupto e venal, não tinha como provar o contrário, não tem como até hoje, até mandado de segurança impetrou para tentar abafar o caso.

Amoral absoluto. Destituído de caráter, honra, de coragem. Bandido em todos os sentidos.

O juiz de José FHC Serra era Francisco Prado de Oliveira Ribeiro, foi secretário de Habitação do governo de São Paulo e não era juiz de carreira (TRE). Sentou em cima do processo para que José FHC Serra não se visse diante de provas contundentes de banditismo na atividade política.

O alvo de José FHC Serra atualmente, com Itamar Franco carregando sua pasta e um passo atrás, com todos os sapos (genéricos e real sendo digeridos sem problema de caráter) agora é o Brasil e os brasileiros.

No caso do engenheiro que ficou com quatro milhões da campanha, não há com o que se preocupar. Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

A bolsa ou a vida. É o revólver que José FHC Serra encosta na cabeça dos brasileiros com suas mentiras e a desfaçatez apoiado pela mídia privada, corrupta igual a ele.

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