Dilma não participou de ações armadas, mas não fugiu da luta contra a ditadura

Dilma não participou de ações armadas, mas não fugiu da luta contra a ditadura

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Um correio eletrônico difunde o boato de que Dilma Rousseff teria participado, em 1968, de uma ação armada contra a ditadura militar no Quartel-General do II Exército, em São Paulo.

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Um correio eletrônico difunde o boato de que Dilma Rousseff teria participado, em 1968, de uma ação armada contra a ditadura militar no Quartel-General do II Exército, em São Paulo. Acontece, porém, que naquele ano,Dilma nem estava na capital paulista: vivia em Belo Horizonte, onde cursava a faculdade de economia.

A verdade é que ela nunca foi acusada de envolvimento nessa ou em qualquer outra ação armada.

No entanto, isso não quer dizer que Dilma aceitou, sem fazer nada, a ditadura militar e a repressão. Naquela época, ela tentou combater, de modo pacífico, o regime político autoritário. Ela e milhares de brasileiros queriam viver em um país democrático, mas não podiam se manifestar livremente. Por não concordar com isso, foi condenada por “subversão”, com pena de dois anos e um mês de prisão.

As fileiras da resistência contra a ditadura reuniram muita gente. Até mesmo Aloysio Nunes, recém-eleito senador do PSDB por São Paulo e um dos principais aliados do candidato José Serra. Nos “anos de chumbo”, ele fez parte da Ação Libertadora Nacional. Nesse período, articulou e participou do assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí, em 1968 – uma das primeiras ações armadas contra a ditadura.

Dilma se orgulha de seu passado e não o esconde. Sabe que a luta contra a ditadura militar foi fundamental para que o Brasil se tornasse um país democrático e o povo pudesse escolher seu presidente. Depois de mais de 20 anos desse período marcado por torturas e repressões, o que Dilma não aceita é que seus opositores se apoiem naqueles que praticaram crimes contra o povo brasileiro para inverter as lições – aprendidas a duras penas — que a história nos deu.

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