15 de setembro de 2010

STF desmente oposição e inocenta PT no caso do suposto 'dossiê Vedoin'

A imprensa hegêmonica é manipuladora, tendenciosa e tem partido, apenas não declara. Aposta na ingenuidade do povo e na eficácia de seu modus operandi, que tem sido eficaz até hoje.

Um exemplo dessa tendenciosidade e a tentativa de impor a sua verdade como única ,são as manchetes gritantes do portal IG de hoje, 15 de setembro que, a pretexto de informar aos leitores a decisão do STF, sobre o recurso apresentado pela coligação que patrocionou a candidatura de Geraldo Alckimin à Presidência da Republica nas eleições de 2006. A manchete estampa novamente as fotos da dinheirama (divulgadas ilegalmente à época) e requenta a notícia que interessa ao candidato do PSDB em São Paulo e na disputa presidencial .






Observem o título da manchete na página de rosto do portal IG e, no final da matéria, a decisão do STF de arquivar o caso por falta de provas.


Vejam aqui manchete do IG: Observem que apenas no final da matéria aparece a decisão do STF , quase uma nota de rodapé.





A notícia no protal de notícias do PT:



Nesta terça-feira (14), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter arquivado o recurso apresentado pela coligação que patrocinou a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República nas eleições de 2006, contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou pedido de investigação de petistas no caso de suposta compra de um dossiê que vincularia políticos do PSDB à chamada “máfia dos sanguessugas”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva era um dos acusados na representação arquivada no TSE.

O recurso da coligação “Por um Brasil decente” (PSDB/PFL) – um Agravo de Instrumento (AI) 706513 - chegou ao Supremo em março de 2008. Em março de 2010, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, arquivou o pedido. O objetivo da coligação era obter a reabertura das investigações sobre o caso. Contra a decisão individual do ministro Barbosa foi apresentado um agravo regimental, para levar o processo para análise da Turma.

Em decisão unânime, os ministros acompanharam o entendimento de Barbosa.

A coligação resolveu recorrer ao Supremo após o TSE arquivar, em abril de 2007, o pedido de investigação feito pela coligação de Alckmin. A Corte Eleitoral seguiu o voto do ministro César Asfor Rocha, que ressaltou como argumento principal a falta de provas reais contra os suspeitos de participar da negociação e de demonstração de que o episódio tinha o potencial de prejudicar a candidatura de tucanos.

Em setembro de 2006, a Polícia Federal apreendeu em São Paulo R$ 1,7 milhão com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. O dinheiro seria usado para compra do dossiê Vedoin, com acusações a tucanos. Na representação apresentada no TSE, os aliados de Alckmin vinculavam o caso com a campanha de Lula.

Além do presidente Lula, a coligação pretendia que a Justiça Eleitoral investigasse o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o empresário Valdebran Padilha, o advogado Gedimar Passos, e o ex-assessor da Presidência Freud Godoy.

No Supremo, a coligação alegou omissão do julgamento do TSE em relação às condutas imputadas a Ricardo Berzoini, Valdebran Padilha, Gedimar Passos e Freud Godoy. Pretendia que a decisão do TSE fosse anulada e que a instrução do processo fosse refeita.

Nesta tarde, o ministro Barbosa ressaltou que a decisão colegiada da Corte Eleitoral está devidamente fundamentada. “Houve descrição pormenorizada dos fatos alegados. Todas as condutas imputadas foram devidamente apreciadas à luz do conjunto probatório fornecido”.

Segundo ele, “nenhum dos argumentos utilizados pela agravante [a coligação] permite falar-se em ofensa aos princípios constitucionais do devido processo legal e do contraditório”.
Barbosa inclusive leu trechos do voto do relator do processo no TSE que enfatizam que, em nenhum momento ficou demonstrado que “as quantias de dinheiro arrecadadas de Valdebran Carlos Padilha e Gedimar Pereira Passos pertenciam ao PT ou foram-lhes repassada pelo partido”.





Antes que venham os obreiros do PSDB comentar neste blog que o portal de notícias do PT também é tendencioso, pois está defendendo os seus e que este blog também é tendencioso pois procurou para contrapor à materia do IG uma matéria no protal de notícias do Partido, esclarecemos:



Ser tendencioso é querer passar aos leitores a aparência de informação objetiva, acreditando que seus leitores são facilmente manipuláveis, prática comum à grande maioria da imprensa hegêmonica.



Este blog, não esconde dos leitores que apoia as candidaturas de Dilma Rousseff e dos candidatos do PT. nestas eleições.



A imprensa hegêmonica quer passar à soicedade a imagem de isenta e imparcial, não consegue mais.



Até o mais simples cidadão brasileiro já percebe que revistas como a Veja por exemplo, se transformaram em veículos de propagação de mentiras e calúnias a serviço de uma candidatura.



Neste processo eleitoral, em que calúnias e mentiras são alimentadas todos os dias na imprensa, algo de proveitoso poderá ocorrer. Estaremos aprendendo a ser mais críticos e ter mais critérios para escolher o que queremos ler para nos informar sobre assuntos importantes para a vida dos cidadãos e o que descartaremos com revistinhas de fofoca.














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