Transcrevo- e endosso pois fui testemunha ocular do evento- o relato do jornalista Renato Rovai (Revista Fórum) sobre o Ato dessa noite em São Paulo, junto com a Carta "Pela Ampla Liberdade de Expressão no Brasil", que deve ser divulgada por todos os cantos possíveis (ajudem a espalhá-la!)
Liberdade de expressão: um ato para a história
O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo viveu um dos seus melhores dias nesta quinta-feira à noite.Eram 18h15 quando este blogueiro chegou ao local e mais de cinquenta pessoas já se aglomeravam no auditório Wladimir Herzog, que tem capacidade para 100 pessoas sentadas.
O ato começaria às 19h, registre-se.
Entramos numa das salas da diretoria da entidade pra discutir os encaminhamentos do evento e quando saimos, umas 18h45, o auditório já está lotado.
O ato começou às 19h20. Éramos umas 300 pessoas no auditório e uma fila de mais de 100 tentando entrar.
Ao fim, os mais pessimistas falavam em 600 presentes. E os otimistas em mais de 1 mil.
Este blogueiro arrisca dizer que de 700 a 800 pessoas estiveram no Sindicato dos Jornalistas nesta quinta à noite.Havia gente no corredor, no saguão do prédio e na rua.
Algo impressionante.E gente de diversos lugares. Um número considerável de pessoas de outras cidades e até de outros estados. Além da presença de muitos veículos da mídia independente e livre, o que surpreendeu foi a presença maciça de órgãos da mídia tradicional.
Provavelmente esses veículos esperavam que algo fosse dar errado. Ou imaginavam que a gente repetiria o fiasco do ato que ajudaram a promover na tarde de ontem na Faculdade do Largo São Francisco. E que não juntou nem 100 pessoas.
De qualquer forma é importante que se registre aqui que a relação com a imprensa comercial foi absolutamente respeitosa. Nenhum jornalista teve qualquer dificuldade pra realizar o seu trabalho.Posso assegurar, porque fiz essa mediação, que todos foram tratados de forma democrática e respeitosa.Havia gente do Globo, do Estadão, da Folha, da Record, da Veja etc.Da mesa do participaram representantes da CUT, CTB, CGTB, Nova Central Sindical, MST, Altercom, Barão de Itararé, Sindicato dos Jornalistas, PDT, PCdoB e PSB.
Pelo PSB falou a deputada federal Luiza Erundina.
Ela encerrou o encontro e foi a mais aplaudida da noite.
Segue a carta lida pelo Altamiro Borges, em nome do Centro de Estudos Barão de Itararé.É importante que ela seja divulgada para todos os cantos possíveis ( na postagem abaixo)
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