1 de abril de 2010

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


A deputada Manuela D'Avila deixou uma pergunta em sua página no Facebook sobre esta imagem de primeira página do jornal O Globo
"Deixo uma pergunta: a escolha desta foto é uma casualidade? Não, não me refiro a expressão da Ministra Dilma. Me refiro ao que está escrito atrás dela. Esta á capa do Jornal O Globo de hoje. Talvez sirva de reflexão sobre a tal neutralidade da mídia que alguns defendem existir.


O destaque na maioria dos jornais de hoje é a saída dos dois principais candidatos à presidência da República Dilma Rousseff e Josè Serra.
Os tons dos discursos de ambos já é em clima de campanha eleitoral.
Até aí, nenhuma novidade, afinal é para concorrer à presidência da República que os os dois estão deixando seus cargos.
O que também não é novidade mas merece ser destacado é a manipulação da mídia comprometida com a campanha de Serra, seu jogo de palavras e suas mensagens subliminares em textos ou fotos.

Vejam este trecho da FSP, a maior apostadora da candidatura Serra:

Na saída do Palácio dos Bandeirantes, Serra afirmou que em seu governo não se cultivou a "roubalheira" nem se incentivou "o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito". O tucano não mencionou nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o escândalo do mensalão.

Se o tucano "NÃO MENCIONOU NOMINALMENTE O PRESIDENTE LUIS INACIO LULA DA SILVA OU O ESCÂNDALO DO MENSALÃO" por que a reportagem da FSP o faz?

Abaixo as manchetes dos principais jornais do país, vamos ler com olhos críticos, procurar na entrelinhas, e nas fotos, toda manipulação da imprensa que se diz isenta.


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01 de abril de 2010

O Globo


Manchete: Dilma ataca viúvos da estagnação; e Serra, os cúmplices da corrupção


Petista se despede com 'até breve'; tucano contesta fama de sisudo

Líderes nas pesquisas sobre a disputa pela Presidência, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra deixaram ontem seus cargos com criticas indiretas ao grupo político adversário. Ao discursar na cerimônia de troca de ministros, Dilma, que deixou a Casa Civil para disputar o Planalto, elogiou o governo Lula e atacou a oposição:
"Aqueles que lamentam, os viúvos do Brasil que crescia pouco, (o Brasil) da estagnação, fingem ignorar que esta mudança é substancial.
Têm medo." Emocionada, ela se despediu dos colegas em tom otimista e deu-lhes um "até breve". Em seu lugar, assumiu Erenice Guerra, a secretária polêmica acusada de elaborar o dossiê sobre gastos com cartão corporativo do governo FH. Serra, que fica no cargo até amanhã, fez um discurso de críticas veladas ao governo federal. Disse que os governos, como as pessoas, têm caráter. E afirmou que sua gestão não cultivou escândalos de corrupção nem roubalheiras:
"Nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito." (págs. 1 e 3 a 12)

Fora, Aécio já não descarta ser vice

O tucano Aécio Neves deixou o governo de Minas afirmando que seu futuro político está indefinido: "Despeço-me para receber o que o destino me reservar." Seu sucessor, Antonio Anastasia, deu aumento de, 10% aos servidores. (págs. 1 e 9)

Panorama Político

Gabeira desiste de Cesar Maia
Ilimar Franco, página 2

Foto legenda: “Procuro ser sério, mas não sisudo. Realista, não pessimista. Monitor, não centralizador"

Foto legenda: Dilma, com os novos ministros Wagner Rossi e Erenice Guerra: otimismo e alegria

EUA já têm 200 agentes em atuação no Brasil


Os EUA, que já têm 200 agentes do FBI, da DEA (agência de combate ao tráfico) e de outras instituições de segurança atuando no Brasil, poderão aumentar sua presença, por iniciativa do governo brasileiro, que estuda a criação de uma força-tarefa internacional nos moldes da que já existe em Key West (Flórida). A ideia foi apresentada ao chefe do Comando Sul do Pentágono, Douglas Fraser. (págs. 1 e 26)

Alta do aço puxará preços no varejo


Depois da Usiminas, foi a vez de a CSN anunciar que reajustará o preço do aço em 10% a partir de hoje. Especialistas preveem impacto de até 3 pontos na inflação, dependendo do índice. O aço mais caro puxa preços de carros e eletrodomésticos. (págs. 1 e 21)

Pelo 2º mês, inflação ganha de fundos


A inflação bateu os fundos de investimento em renda fixa pelo segundo mês consecutivo. A melhor aplicação em março foi o FGTS Vale. O Banco Central anunciou que prevê inflação de 5,2% este ano, bem acima da meta de 4,5%. (págs. 1, 22 e 23)

Colunas e Artigos: Merval Pereira


BNDES também poderá ser atingido pelas sanções ao Irã (págs. 1 e O País 4)

Colunas e Artigos: Carlos A. Sardenberg


Ter aprovação popular não significa que se faz tudo certo (págs. 1 e 6)


Colunas e Artigos: Verissimo


Os padres pedófilos poderiam culpar os demônios menores (págs. 1 e 7)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Serra critica roubalheira, e Dilma, viúvos da estagnação


Tucano e petista deixaram ontem seus cargos para disputar Presidência

Os pré-candidatos do PT e do PSDB à Presidência, Dilma Rousseff, 62, e José Serra, 68, atacaram as gestões dos adversários nos discursos em que se despediram dos seus cargos (Casa Civil federal e governo paulista).


Dilma chamou de "viúvos da estagnação" os opositores à gestão petista e disse que o povo não aceitará "migalhas". "Nós nos orgulhamos de ter participado do governo Lula. Não importa perguntar por que alguns não têm orgulho dos governos de que participaram. Devem ter seus motivos."

Professores grevistas da rede estadual de São Paulo voltaram a bloquear a avenida Paulista e a atacar Serra, no que chamaram de "bota-fora" para o tucano. (págs. 1 e Brasil)

Clóvis Rossi
Campanha tem início com 'scripts' fáceis de antever

A campanha eleitoral começou da forma mais previsível possível. Dilma Rousseff pendurou-se, com direito a lágrimas e tudo, no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Natural. Já José Serra, também de acordo com um "script" fácil de antever, fugiu do plebiscito. (págs. 1 e A2)

Foto legenda: Beijinho, beijinho, tchau, tchau
José Serra recebe beijo da mulher, Mônica, após discurso em que fez balanço e se despediu do cargo de governador; Dilma Rousseff, que deixou a Casa Civil, cumprimenta a cigana Miriam Stanescon, conselheira da Secretaria da Igualdade Racial (págs. 1 e A10)

China recua e aceita debate sobre novas sanções ao Irã


A China recuou de sua posição inicial e já aceita discutir com as demais potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas a possibilidade de impor novas sanções ao Irã, segundo fontes do governo americano.

Dos membros permanentes do CS (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), só os chineses ameaçavam vetar punições aos iranianos por seu programa nuclear, suspeito de ter fins militares - o que Teerã nega. (págs. 1 e A14)

Tchetcheno assume ataque à Rússia; nova ação mata 12


O líder rebelde tchetcheno Doku Umarov assumiu a autoria do atentado ao metrô de Moscou que deixou 39 mortos na segunda-feira.

O recado veio em vídeo publicado na internet horas após um segundo ataque suicida, ainda não reivindicado, matar 12 no Daguestão, perto da fronteira com a Tchetchênia. Umarov chamou o atentado ao metrô de "vingança" pela morte de tchetchenos e disse que ele não será o último. (págs. 1 e A17)

Sem incentivos, carro flex custará até R$ 2.000 mais


Com o fim do último incentivo fiscal, ontem, os preços de veículos flex com motorização entre 1.0 e 2.0 devem subir entre R$ 800 e R$ 2.000, segundo lojistas.

Mesmo com recorde de vendas por causa da redução do IPI, o nível de emprego na indústria não retomou o patamar pré-crise. (págs. 1 e B8)

Restrição de mobilidade afeta 29% da população


Cumprir tarefas cotidianas como tomar banho sozinho, abaixar-se, subir escadas, empurrar uma mesa, levantar objetos pesados ou caminhar por mais de 1 km tem se tornado difícil para cada vez mais brasileiros.

Pesquisa do IBGE, com dados de 2008, mostrou que 29,1% da população acima de 14 anos relatou dificuldades nessas tarefas. Cinco anos antes, eram 26,2%.

Quase 72% dos idosos relataram dificuldades, mas o problema cresce mais entre os mais jovens. (págs. 1, C1 e C6)

Editoriais


Leia "Cidade em crise", acerca da gestão Kassab; e "Cerco às Farc", sobre a libertação de reféns da guerrilha. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Dilma prega continuísmo e Serra diz que País 'pode mais'


Na despedida do cargo, os principais pré-candidatos delineiam o eixo da campanha à Presidência

Os dois principais pré-candidatos à Presidência deixaram o cargo e delinearam o eixo da disputa na campanha: enquanto a ex-ministra Dilma Rousseff pregou a continuidade da obra do presidente Lula, o ex-governador José Serra disse que "o Brasil pode mais". A petista atacou o governo de FHC, chamando os tucanos e os demais partidos de oposição de "viúvos da estagnação". Para Dilma, os opositores do governo "não sabem o que oferecer ao povo, que hoje é orgulhoso, tem certeza de que sua vida mudou e não aceita mais migalhas". Segundo a ex-ministra, no governo de Lula "o povo é o centro das nossas atenções". Já o ex-governador evitou críticas a Lula e preferiu enfatizar o que diz ter feito por São Paulo, como a criação de empregos e os investimentos. Serra afirmou que seu governo é "popular" e, numa comparação indireta com a administração petista, sublinhou que fez uma gestão “ética”: “O governo tem de ter honra. Assim falo porque aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras". (págs. 1 e Nacional A4 a A8)

Análise
Dora Kramer
Caberá aos candidatos evitar que as campanhas descambem para o terreno da selvageria. (págs. 1 e Nacional A8)

"Os viúvos do Brasil que crescia pouco têm medo"
Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência

Meirelles adia decisão, mas BC já troca diretorias


O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, adiou ontem, mais uma vez, a decisão sobre se deixará ou não o cargo. Mesmo antes de qualquer definição, a diretoria do BC teve mudanças. Mário Mesquita será substituído em Política Econômica por Carlos Hamilton Araújo, de Assuntos Internacionais. A vaga será ocupada por Luiz Awazu Pereira, funcionário do Banco Mundial. (págs. 1 e Nacional A7 e Economia B1)

Análise
Celso Ming
Se resolver ficar, serão dias difíceis à frente do BC

Caso decida permanecer à frente do Banco Central, Henrique Meirelles terá de enfrentar uma conjuntura de disparada da inflação num ambiente de forte turbulência política. (págs. 1 e Economia B2)

Saúde da Família atende 96,5 milhões


A cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) do governo federal atingiu 50,9% (96,5 milhões) da população em 2008, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A região com maior atendimento foi o Nordeste: 36,2 milhões, ou 67,7%, estavam inscritos no PSF, formado por equipes multiprofissionais. (págs. 1 e Vida A17)

Novo ataque na Rússia faz 12 mortos


Um atentado de rebeldes do norte do Cáucaso no Daguestão (Rússia) matou ontem 12 pessoas, das quais 7 policiais. A ação ocorreu dois dias após o duplo atentado que matou 39 pessoas em Moscou, ataque reivindicado pelo jihadista caucasiano Doku Umarov. (págs. 1 e Internacional A14)

China aceita negociar sanções ao Irã


A China, único membro permanente do Conselho de Segurança da ONU reticente sobre novas sanções contra o Irã, aceitou negociar sua adoção, disseram diplomatas americanos. Para o governo dos EUA, as sanções serão aprovadas nas próximas semanas. (págs. 1 e Internacional A12)

Cameron faz campanha contra megausina no PA (págs. 1 e Economia B6)




'Pulseira do sexo' acaba em estupro no Paraná (págs. 1 e Cidades C5)




Base multinacional no Rio deve operar já em 2010 (págs. 1 e Nacional A11)




Veríssimo: Padres pedófilos


Entre acobertamento e omissão, a hierarquia da Igreja tem muito a ver com o crime. (págs. 1 e Caderno 2 D14)

Demétrio Magnoli: Israel contra Israel


Suas opções nacionais se tornam cada vez mais disfuncionais diante dos EUA. (págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações: A nova Marginal


A única coisa a lamentar é que as obras não tenham sido feitas antes. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil



Manchete: Campanha em clima de duelo


A cerimônia de posse dos novos ministros deu o tom da campanha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado ao principal rival do PT, o tucano José Serra. "Quem dorme até as 10 horas e busca apoio de formadores de opinião pública terá de pôr o pé no barro para me derrotar", afirmou Lula. De São Paulo, ao sair do governo estadual, Serra reagiu: "Aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras". (págs. 1 e País A5, A6 A8 e A9)

A ameaça persistente das doenças invisíveis


Pesquisa do IBGE e Ministério da Saúde revela que três em cada dez brasileiros sofrem algum tipo de doença crônica, o equivalente a 59,5 milhões de pessoas em todo o país. Do total de casos de doenças crônicas diagnosticados em 2008, 14% eram de hipertensão, e 13,5% de problemas na coluna – conhecidas como doenças invisíveis, que são, além de evitáveis, relacionadas à falta de exercícios físicos e ao sedentarismo. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Feriadão com sol e linha-dura na estrada


Oitocentos agentes da Polícia Rodoviária Federal ocuparão as rodovias do estado até a noite do Domingo de Páscoa. Sob previsão de sol e calor, os motoristas que começaram a deixar a cidade na tarde de ontem poderão enfrentar blitzes e testes com etilômetro. Hoje, às 9h, o cardeal arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, celebra a Missa da Sagração dos Santos Óleos, na Catedral Metropolitana. (págs. 1 e Cidade A13)

Informe JB


O agora ex-ministro Edison Lobão é contra a Emenda Dornelles sobre os royalties do petróleo. (págs. 1 e A4)

Royalty menor cria risco maior


A perda de receita de royalties do petróleo pelo Rio de Janeiro pode resultar numa observação negativa, pela Standard & Poor’s, para o grau de investimento conferido pela primeira vez a um estado brasileiro. A S&P alerta, ainda, para a "contínua pressão de gastos". (págs. 1 e Economia A18)

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Correio Braziliense



Manchete: Atropelaram o respeito


Truculência dos motoristas se impõe sobre a faixa de pedestre em Brasília

Símbolo de civilidade no trânsito, a faixa de pedestre se apaga lentamente da consciência dos brasilienses. As estatísticas do Detran-DF apontam um crescimento preocupante no número de casos fatais nos pontos de travessia. Os dados referentes ao primeiro semestre de 2009 dão o alerta: seis mortos, quase o total de vítimas registrado em 2008. Nas ruas, exemplos de desrespeito são frequentes. Às 11h de ontem, na região central de Brasília, um carro avançou na pista enquanto uma mulher com duas crianças utilizava a faixa. A infração ocorreu a poucos metros de um policial militar. Às 12h13, graças à interferência de grupos de teatro, formou-se o cenário ideal: os carros aguardavam a passagem do grupo. A partir de maio, a fiscalização promete mais rigor. O motorista flagrado paga multa de R$ 191 e ganha sete pontos na Carteira de Habilitação. Especialistas ouvidos pelo Correio afirmam que campanhas educativas constantes e medidas de engenharia de trânsito são imprescindíveis para manter vivo o respeito à faixa. A capa da edição de 23 de janeiro de 1998, reproduzida abaixo, sinalizava a necessidade de se dar o bom exemplo nas pistas. (págs. 1, 34 e 35)

“Rolo compressor” envolve votação do PDOT (págs. 1 e 29)




Dilma sela seu destino, mas quer tomar conta do BC


Com direito à previsão da cigana Mirian Stanescon de que as mulheres ascenderão ao poder, Dilma Rousseff deixou a Casa Civil para se lançar à Presidência. Mas a ministra pretende manter o comando. Negocia para escolher o sucessor do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que reluta em sair do cargo para disputar o Senado. (págs. 1 e 2 a 8)

Disparada da inflação já assusta


Projeções mostram que os índices do custo de vida vão superar a meta oficial de 4,6% e chegar a 5,2% em 2010. Tendência de alta deve continuar em 2011. (págs. 1, 15 e 16)

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Valor Econômico




Manchete: Arrendamentos dão novo impulso a estaleiros no Rio


Um dos grandes problemas do Estado do Rio, os estaleiros que enfrentam dificuldades para operar a plena carga e atender a demanda crescente por equipamentos da indústria de petróleo e gás, está perto de uma solução. Nos próximos dias deve ser anunciado o arrendamento, com opção de compra, dos estaleiros Mauá e do antigo Ishibrás, por Andrade Gutierrez e Petrobras, respectivamente.

Nos bons tempos, os dois estaleiros tinham milhares de funcionários e figuravam entre os maiores empregadores do Rio. O Mauá chegou a contar com quase cinco mil trabalhadores, segundo estimativas do setor. Hoje tem cerca de 2 mil. Em seu auge, o Ishibrás - que entrou em declínio e não constrói navios há muitos anos - exibia números semelhantes. (págs. 1 e B11)

Petróleo e jogos atraem investidor


Numa conferência em Nova York sobre o Rio, turismo seria o tema principal alguns anos atrás. Agora, o assunto é investimento em infraestrutura. Empresários, investidores, banqueiros e lobistas de vários países, que participaram ontem do "Invest in Rio", seminário promovido em Nova York pelo Valor e "The Wall Street Journal", mostraram interesse em participar de investimentos no Estado, que deverão atingir US$ 90 bilhões para atender às demandas da Copa do Mundo de 2014, da Olimpíada de 2016 e da expansão da indústria petrolífera.

"A falta de investimentos durante anos se tornou agora uma oportunidade", resumiu o diretor de investimentos da Previ, Fábio de Oliveira Moser. O governador do Estado, Sérgio Cabral, chamou a atenção para a necessidade de investimentos na modernização da estrutura aeroportuária para que o Estado possa receber a Copa e a Olimpíada. (págs. 1 e F1 e F14)

Foto legenda: O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com empresários e investidores no seminário "Invest in Rio", em Nova York

Empresas pagam menos dividendos


Os acionistas receberam menos dividendos em 2009, um ano de crise. Segundo dados dos balanços anuais divulgados em março, o total pago por 250 empresas abertas aos investidores, excluindo a Petrobras do cálculo, caiu de R$ 57,849 bilhões em 2008 para R$ 51,531 bilhões no ano passado, um recuo de 10,92%. Os números refletem o esforço de algumas empresas em segurar os dividendos para reforçar o caixa e enfrentar a crise, que secou as linhas de crédito durante boa parte do ano. Apesar de terem acumulado lucros ao longo de 2008, elas resolveram segurá-los. A Petrobras contrariou a regra ao distribuir R$ 15,4 bilhões, quase o triplo dos R$ 6,2 bilhões de 2008. (págs. 1 e D1)

Crédito para veículos tem forte avanço em março


Com projeções de novo recorde de vendas de automóveis em março - cerca de 330 mil unidades -, os últimos resquícios da crise desapareceram das carteiras de leasing e crédito direto ao consumidor (CDC) no primeiro trimestre. Cálculos feitos pelo Valor Data indicam que os recursos liberados no último mês de vigência da redução do IPI podem ter chegado a R$ 26,6 bilhões, com o total do trimestre rondando os R$ 50 bilhões, quase 40% superior aos R$ 36,5 bilhões do primeiro trimestre de 2009.

O cálculo de R$ 50 bilhões pode ser conservador. "Março foi muito vigoroso, com performance acima da curva normal de crescimento e até melhor do que 2008, antes da quebra do Lehman Brothers", diz Luiz Montenegro, presidente da Anef, associação dos bancos das montadoras. No Banco GMAC, ligado à General Motors, mais de 50% das vendas financiadas no trimestre foram feitas no mês passado, afirma Sérgio Diniz, diretor financeiro. "Foi um mês excepcional em relação a todas as bases de comparação", confirma André Miguel do Nascimento, superintendente de planejamento financeiro da Aymoré Financiamentos, do grupo Santander. (págs. 1 e C1)

Consumo dá sinais de alta nos EUA


Dados recentes do governo sugerem que os gastos do consumidor poderão aumentar a uma taxa de 3% ou mais no primeiro trimestre. Isso representaria um grande salto em comparação ao aumento de 1,6% registrado no quarto trimestre de 2009 e o melhor desempenho desde o começo de 2007.

Os relatos que estão sendo feitos pelas empresas americanas também são reconfortantes. Na Home Depot, o maior grupo varejista de casa e construção dos EUA, os clientes voltaram a comprar balcões de cozinha e armarinhos de banheiro. Na rede de supermercados Kroger, os clientes voltaram a comprar flores e estão escolhendo vinhos melhores. A Starbucks e a Whole Foods Market, populares entre a classe média, também registram crescimento nas vendas. (págs. 1 e A11)

Previsão de safra dos EUA traz pressão de baixa na soja


Dois relatórios divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) aumentaram a pressão de baixa sobre as cotações internacionais do milho, trigo e soja, as commodities agrícolas de maior liquidez. Eles apontaram estoques americanos em 1º de março maiores do que o esperado e projeções para a área plantada no país na safra 2010/11 que tendem a garantir ofertas confortáveis no segundo semestre do ano.

Ainda que o USDA aponte queda da área plantada de trigo, em parte graças aos estoques elevados, a de milho deverá crescer 3% e a de soja tende a aumentar 1% em relação ao plantio recorde da temporada anterior. (págs. 1 e B14)

MP permite aos Correios ter empresa aérea


A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) poderá ser transformada em sociedade anônima, ter participação acionária em outras empresas e criar sua própria companhia aérea. Tudo isso está previsto em minuta de medida provisória enviada ontem pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, à Casa Civil.

As novidades poderão levar a alterações na contratação de companhias aéreas pelos Correios. Tornando-se uma SA, a ECT poderá ter contratos mais longos e flexíveis com as fornecedoras de serviços aéreos. A MP também propõe que os Correios possam começar a atuar em correio eletrônico, numa tentativa de levar a empresa ao mundo digital. Prevê-se ainda a criação de escritórios fora do país, para que a ECT amplie sua atuação em operações de comércio exterior. (págs. 1 e B4)

EU& fim de semana


Jarbas Passarinho diz que Geisel fez política de Estado de extermínio de adversários

À mesa com o valor, José Simão fala do humor que esculhamba sem rancor (pág. 1)

Alento eleva desemprego


O otimismo com a economia levou a uma maior procura por trabalho em fevereiro, elevando a taxa de desemprego calculada pela Fundação Seade e o Dieese. O índice subiu de 12,6% em janeiro para 13% na média das principais regiões metropolitanas do país. (págs. 1 e A2)

O peso da folha


Os gastos do governo com pessoal poderão chegara 5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, reduzindo a diferença em relação ao gasto com juros a cerca de 0,5 ponto percentual. Mantida a dinâmica atual, às duas contas deverão empatar em 2011. (págs. 1 e A4)

Recuperação americana


As encomendas à indústria dos Estados Unidos aumentaram 0,6% em fevereiro, a décima alta mensal em 11 meses, e os estoques são os mais altos em um ano. (págs. 1 e A11)

O novo protecionismo chinês


Relatório do governo dos Estados Unidos acusa Pequim de usar regulamentações excessivas para prejudicar a entrada de produtos americanos no mercado chinês. (págs. 1 e A14)

Ideias


Maria Inês Nassif: a recusa em mexer no lixo da repressão praticada pela ditadura cobra seu preço. (págs. 1 e A6)


Ideias


Raquel Balarin: próximo presidente poderia aproveitar os bons ventos para arrumar ainda mais a casa. (págs. 1 e A2)

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Jornal do Commercio


Manchete: PMs aceitam reajuste (pág. 1)




Novo atentado abala Rússia, dois dias após o ataque em Moscou (pág. 1)




Esvaziamento da Chesf também preocupa o meio acadêmico (pág. 1)




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1 comentário

O Regional

Serra não cultivou a corrupção
Na verdade ele cultuou.