QUEM
DISSE QUE A PM É POLÍCIA?
Laerte
O cidadão comum pode ser
abordado na rua – o que é ilegal – e revistado de forma brutal e violenta por
um PM, ou uma guarnição de PMs, quando a Constituição determina que esse tipo
de procedimento só para justificar prisão em flagrante e cumprir mandado de
prisão.
Nos termos da lei o cidadão
pode ser encaminhado a uma delegacia de Policia Civil, apresentado a um
delegado e se for o caso lavrado o flagrante ou cumprido o mandado.
Não é que acontece
Nos debates da atual
Constituição o lobby da PM queria incluir um dispositivo que permitisse a legalização
do crime, cabendo a ela a condução do flagrante, do preso por mandado ou a
realização de inquérito policial. Tiveram bom senso os deputados e senadores e
essa pretensão não foi aprovada.
Na prática era o fim da
Polícia Civil, hoje sucateada e deixada de lado pelos governos estaduais, pois
a repressão a trabalhadores se faz com PMs e não com policiais civis, em menor
número.
Em tese a PM faz o policiamento
preventivo e a Polícia Civil cuida dos procedimentos como o inquérito se for o
caso.
Há tempos um juiz reclamou
com um delegado que a PM entregava os presos moídos de pancada e isso só os
favorecia no julgamento, já que o depoimento prestado à autoridade policial
pode ser desconsiderado sob alegação de tortura diante da autoridades
juidiciária.
PM é um câncer que se
agravou e se espalhou por todo o organismo policial e repressor do País desde a
ditadura militar. Vivem o tempo da ditadura quando os militares entenderam que
era preciso a presença de profissionais nos interrogatórios com tortura,
estupro, achaque, assassinato, etc,, pois não tinha a prática necessária, que
só veio mais tarde na Operação Condor com Dan Mitrione, agente norte-americano
e professor de boçalidade.
A Operação Condor agregou as
PMs, que eram comandadas por militares do Exército (exceto a de MG), os “peritos”
e barbárie da Polícia Civil, como Sérgio Fleury, o delegado Romeu Tuma (o que
via mas não punha a mão), além de militares das três forças treinados para esse
fim, caso do coronel Brilhante Ulstra, atual colunista do jornal FOLHA DE SÃO
PAULO.
O nível intelectual de um PM
é semelhante ao de uma ameba, não importa a patente. É o “teje preso”, “encosta
aí e não dá um pio” e vai por aí afora.
É o que tem sido visto nas
manifestações que acontecem no Brasil inteiro nessas últimas semanas.
Provocadas pelo fracasso do governo Dilma, são incentivadas pelos seus
adversários. Um PM consegue a proeza de carregar 20 coquetéis Molotov em sua
mochila, infiltrado entre os que protestam. Foi identificado e a GLOBO não fala
nada e nem vai falar.
Mulheres são molestadas nas
revistas, ou estupradas, como aconteceu em Pinheirinhos, em São Paulo, a
estupidez é parte da vida, parte intrínseca e extrínseca da vida de um PM. O
tal “meganha”.
Aí soma-se a mídia podre do
País, exemplo maior o grupo GLOBO e o jornal o GLOBO, em suas costumeiras
mentiras e seu acadêmico de fancaria, o tal Merval, publica na edição de quinta,
25, que uma professora fora presa por atirar pedras contra policiais. A moça
fugia da confusão, é uma graduada professora de uma Universidade e na confusão
mental que povoa os PMs foi presa por um delito, registrado no boletim apenas
desacato.
Desacato a quem? A um
tenente PM? Tenente PM não sabe a tabuada.
O repórter Antônio Werneck
assinou matéria mentirosa em que dizia que “agente da ABIN foi preso em
protesto”. Tratava-se do geógrafo e agente da ABIN (AGÊNCIA BRASILEIRA DE
INFORMAÇÕES) Pouchaim Matela e sua mulher a professora Carla Hirt. O marido não
estava com a professora, foi à delegacia e foi informado que a prisão da mulher
se dera por desacato e “agressão” a uma ameba, quer dizer um tenente PM.
Dificil não é? Havia levado
bala de borracha e estava ferida. Uma tentativa do governo Sérgio Cabral de
incriminar o governo federal na repressão de seus pistoleiros, os que cercam
sua casa e provavelmente cercam a casa ilegal de Luciano Huck, legalizada por
sua mulher (advogada).
Formação e quadrilhas e
atirar pedras numa agência bancária. O tal tenente, ou ameba, a mesma coisa,
tem visão de raio X, devem ter importado o Superman diretamente das telas ou
dos quadrinhos. Foi presa numa rua e a PM notificou outra. Deve ter tido
dificuldade em escrever um dos nomes aí optou pelo mais fácil.
A vitima, Carla Hirt, deu
entrada no Ministério Público contra a agressão. A notícia só foi divulgada uma
semana depois, quando aumentou a pressão sobre Cabral e no prédio mora a fonte
da informação, o ex-deputado Marcelo Itagiba, do PSDB. É ligado às milícias no
Rio e foi citado na CPI sobre essas quadrilhas. Por que o repórter foi direto
ao ex-deputado?sobre
a ocorrência na delegacia do Leblon? E por que Antônio Werneck não revelou a
fonte da sua mentirosa matéria e fez questão de contatar o ex-deputado? Ele é
fonte de O Globo?
Veja
o que escreveu o notável jornalista Mário Augusto Jakobskind sobre o assunto,
foi dele a matéria denúncia, a propósito do O GLOBO
“Como Igor Matela havia mandado uma
carta ao jornal O Globo negando o desacato e informando que ele e Carla Hirt
eram alunos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Antônio Werneck procurou o
professor Carlos Wainer, titular do referido instituto, perguntando se “o senhor
gostaria de comentar o caso?” e se ”conhecia o casal?”.
Vainer respondeu, mas o que disse não
foi divulgado pelo jornal:
Carla é geógrafa,
professora, brilhante estudante de doutorado em Planejamento Urbano e Regional.
Digna e íntegra, como os milhões de jovens que têm ido às ruas manifestar sua
inconformidade com a situação do país. Orgulho-me de ser seu professor. No Rio
de Janeiro, o direito de manifestação vem sendo violado por uma polícia inepta,
brutal e, como agora se sabe, capaz de forjar autuações fraudulentas para
criminalizar manifestantes. Sob pretexto de manter a ordem, a polícia instaura
o terror a cada nova manifestação pública. É necessário investigar e punir
policiais e autoridades que promovem ou acobertam essas violências. Ouvir a mensagem
das ruas, recomendou a Presidente Dilma. Querem, no entanto, calá-la.
Igor Matela garante também que em
momento algum deu uma carteirada como agente da ABIN, como insinua O
Globo. Ao ser enquadrado, a delegada naquele momento, Flávia Monteiro,
pediu seus documentos e que revelasse a profissão. Mostrou então a carteira de
motorista e disse ser funcionário público. A delegada insistiu perguntando em
que repartição, mencionando então a ABIN. Igor ingressou na ABIN por
concurso.
Em suma, como tem acontecido nos
últimos tempos, O Globo deu mais uma prova de baixo
jornalismo, que precisa ser denunciado em todos os fóruns, sobretudo nas
escolas de comunicação onde são formados os futuros repórteres que ocuparão as
redações”.
PM não é Polícia é a quadrilha dos
opressores.
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