Haddad: Exigências ao Enem parecem mais questões ideológicas do que técnicas
Fernando Haddad, ministro da Educação (Foto: Agência Brasil)
Ministro também fez um balanço da sua gestão e disse que foi feita uma grande reforma na educação brasileira.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, declarou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (19) que as atuais exigências feitas pelo Ministério Público ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) causam a “impressão de ser mais uma questão ideológica do que técnica”, pois, segundo ele, “são demandas que nenhum vestibular do país tem pleito do Ministério Público”.
“Foi feito um acordo homologado pela justiça de Brasília para o qual o INEP está se preparando para cumprir em 2012. Então não é simples assim você atender, porque a pressão que se faz com o Enem não se faz a nenhum vestibular do país. O Enem é muito mais novo que os outros vestibulares. Por que um vestibular que tem 30 anos ainda não se preparou para isso e o Enem, que tem três anos, precisa se preparar no dia da divulgação do resultado? Então me causa uma certa incompreensão, e dá quase a impressão que é uma questão ideológica que está por trás e não uma questão técnica séria. Será que é isso?”, questionou Haddad.
Haddad afirmou que a decisão judicial que determina o acesso de todos os candidatos à redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) dificulta a possibilidade da realização de dois exames neste ano, como estava inicialmente previsto. “Existe esse problema novo, que apareceu essa semana, então é uma decisão técnica, e tem uma empresa de gestão de risco justamente, para verificar se há condições de atender agora a demanda que está sendo feita pelo Ministério Público, ou se nós teremos que manter ainda uma edição por ano”, falou o ministro.
O ministro também aproveitou a entrevista para fazer um balanço de sua gestão e ressaltar os programas que implantou no Ministério da Educação. “Eu penso que nós fizemos uma grande reforma da educação brasileira, pois nós aprovamos duas emendas constitucionais e foram mais de 50 projetos de lei aprovados com entendimento com a oposição e por consenso em todas as áreas. Nós não deixamos nada por ser feito do ponto de vista de reforma educacional, e eu entendo que nós preparamos programas e ações que dão sustentabilidade para o Plano Nacional de Educação de 2011/2020. Nós investimos mais em educação básica, educação profissional e educação superior. E promovemos o maior incremento de matrículas nas universidades e o maior avanço nas matrículas de cursos técnicos profissionalizantes, e os dados do Censo que foram divulgados hoje, revelam que o Brasil dobrou o investimento por aluno na educação básica para além da inflação”, informou o ministro.
O ministro também aproveitou a entrevista para fazer um balanço de sua gestão e ressaltar os programas que implantou no Ministério da Educação. “Eu penso que nós fizemos uma grande reforma da educação brasileira, pois nós aprovamos duas emendas constitucionais e foram mais de 50 projetos de lei aprovados com entendimento com a oposição e por consenso em todas as áreas. Nós não deixamos nada por ser feito do ponto de vista de reforma educacional, e eu entendo que nós preparamos programas e ações que dão sustentabilidade para o Plano Nacional de Educação de 2011/2020. Nós investimos mais em educação básica, educação profissional e educação superior. E promovemos o maior incremento de matrículas nas universidades e o maior avanço nas matrículas de cursos técnicos profissionalizantes, e os dados do Censo que foram divulgados hoje, revelam que o Brasil dobrou o investimento por aluno na educação básica para além da inflação”, informou o ministro.
Haddad comentou ainda sobre o ministro Aloizio Mercadante, atualmente à frente da pasta de Ciência e Tecnologia, e que será o seu sucessor no Ministério da Educação conforme anúncio oficial divulgado pelo Palácio do Planalto na quarta-feira (18). “Eu acho que o Mercadante é um grande quadro, pois ele fez um grande trabalho no Mistério de Ciência e Tecnologia. Então é uma figura preparadíssima e está tendo todos os cuidados para fazer uma transição tranqüila, e vai ser um grande ministro com toda certeza”, concluiu Haddad.
(Fabrícia Neves - Portal do PT)
Haddad: Exigências ao Enem parecem questões mais ideológicas do que técnicas
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O ministro da Educação, Fernando Haddad, declarou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (19) que as atuais exigências feitas pelo Ministério Público ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) causam a “impressão de ser mais uma questão ideológica do que técnica”, pois, segundo ele, “são demandas que nenhum vestibular do país tem pleito do Ministério Público”. “Foi feito um acordo homologado pela justiça de Brasília para o qual o INEP está se preparando para cumprir em 2012. Então não é simples assim você atender, porque a pressão que se faz com o Enem não se faz a nenhum vestibular do país. O Enem é muito mais novo que os outros vestibulares. Por que um vestibular que tem 30 anos ainda não se preparou para isso e o Enem, que tem três anos, precisa se preparar no dia da divulgação do resultado? Então me causa uma certa incompreensão, e dá quase a impressão que é uma questão ideológica que está por trás e não uma questão técnica séria. Será que é isso?”, questionou Haddad. Haddad afirmou que a decisão judicial que determina o acesso de todos os candidatos à redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) dificulta a possibilidade da realização de dois exames neste ano, como estava inicialmente previsto. “Existe esse problema novo, que apareceu essa semana, então é uma decisão técnica, e tem uma empresa de gestão de risco justamente, para verificar se há condições de atender agora a demanda que está sendo feita pelo Ministério Público, ou se nós teremos que manter ainda uma edição por ano”, falou o ministro. O ministro também aproveitou a entrevista para fazer um balanço de sua gestão e ressaltar os programas que implantou no Ministério da Educação. “Eu penso que nós fizemos uma grande reforma da educação brasileira, pois nós aprovamos duas emendas constitucionais e foram mais de 50 projetos de lei aprovados com entendimento com a oposição e por consenso em todas as áreas. Nós não deixamos nada por ser feito do ponto de vista de reforma educacional, e eu entendo que nós preparamos programas e ações que dão sustentabilidade para o Plano Nacional de Educação de 2011/2020. Nós investimos mais em educação básica, educação profissional e educação superior. E promovemos o maior incremento de matrículas nas universidades e o maior avanço nas matrículas de cursos técnicos profissionalizantes, e os dados do Censo que foram divulgados hoje revelam que o Brasil dobrou o investimento por aluno na educação básica para além da inflação”, informou o ministro. Haddad comentou ainda sobre o ministro Aloizio Mercadante, atualmente à frente da pasta de Ciência e Tecnologia, e que será o seu sucessor no Ministério da Educação conforme anúncio oficial divulgado pelo Palácio do Planalto na quarta-feira (18). “Eu acho que o Mercadante é um grande quadro, pois ele fez um grande trabalho no Mistério de Ciência e Tecnologia. Então é uma figura preparadíssima e está tendo todos os cuidados para fazer uma transição tranqüila, e vai ser um grande ministro com toda certeza”, concluiu Haddad. (Portal do PT)
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1 comentário
Porque não é solicitado pelo ilustre judiciario do Ceara , a correção de todas as redações de todos os vestibulares do BRASIL,aproveita pede correção tambem nas provas de Redação no ensino de Portugues no 1º e 2º Grau nas escolas Publicas e Privadas do Brasil do ano inteiro.Assim poderiamos arranjar emprego para umas 500.000 pessoas para fazerem esta correção de redações .Reforma do Judiciario Urgente, vai ser babaca assim na……………….
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