22 de setembro de 2011

Estudantes chilenos levam milhares às ruas em nova jornada de protestos


Estudantes chilenos levam milhares às ruas em nova jornada de protestos


Negociação emperrada com o governo fez os estudantes voltarem a protestar | Foto: Fech/Divulgação
Da Redação
Estudantes e trabalhadores chilenos reeditaram nesta quinta-feira (22) as jornadas de protesto por mudanças estruturais no sistema educacional do país. A nova marcha reuniu aproximadamente 180 mil pessoas em Santiago do Chile, segundo informaram os organizadores do ato.
Foram promovidas manifestações nas principais avenidas e praças do Chile, convocadas pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech). O protesto ocorreu de forma pacífica e apenas incidentes isolados foram registrados quando pequenos grupos começaram a provocar policiais e a destruir propriedades privadas após o fim da marcha.
A presidente da Confech, Camila Vallejo, disse que as manifestações não estão condicionadas às negociações com o governo. “Teremos que repensar nossa estratégia de mobilização porque nós temos enfrentado uma intransigência muito forte por parte do Governo”, destacou.
O ato foi respaldado pela Associação Nacional de Empregados Fiscais, Confederação de Trabalhadores do Cobre, Colégio de Professores, organizações defensoras dos direitos humanos no Chile, grupos ecologistas e dirigentes e parlamentares dos partidos da oposição ao presidente Sebastián Piñera.

Marcha reuniu aproximadamente 180 mil pessoas em Santiago do Chile, segundo informaram os organizadores do ato | Foto: Fech/Divulgação
Cerca de 60 organizações aglutinadas em uma frente denominada Democracia para o Chile aderiram à greve nacional e chamaram um plebiscito para realizar uma Assembleia Constituinte e uma nova Constituição para o país que anule a atual, imposta na ditadura.
Com informações da Prensa Latina, Ansa e TeleSURtv

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