Transformar os 190 milhões de brasileiros em cidadãos é a garantia de um país soberano e sujeito do próprio destino
Ao inaugurar novas instalações no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o projeto cearense – que, futuramente, também abrigará uma companhia siderúrgica – é estratégico para o Nordeste. A presidenta Dilma disse, ainda, que o empreendimento quebra o antigo preconceito de que “o Nordeste tinha que se conformar em ser o que era”.
“Esse Complexo Industrial e Portuário do Pecém é, na verdade, um grande desafio dos habitantes desse estado, um desafio contra uma ideia forte que prevaleceu no Brasil: que o Nordeste não podia ter siderúrgica nem indústria pesada, que tinha que se conformar em ser o que era. (…) O que vemos hoje aqui é a vitória contra o pensamento do atraso que não só prendia o Nordeste, mas o Brasil todo”, disse a presidenta.
Dilma Rousseff destacou a tecnologia moderna e inovadora utilizada pela correia de transportadores de minério do Complexo, além do fato de ser gerida por uma empresa nacional. Segundo ela, isso demonstra que a construção de uma siderúrgica no local não só agrega valor ao minério, como cria oportunidades variadas.
“A indústria aqui criada fará composição com todo o complexo instalado, levando emprego e renda a milhares de trabalhadores nordestinos”, ressaltou.
A presidenta lembrou, também, que o país voltou a investir em estaleiros desde 2003 e que a indústria naval está sendo reconstruída. Além disso, novas refinarias garantem que o Brasil se tornará um grande produtor de petróleo. “Nós temos de preservar nossa indústria, nossas siderúrgicas, porque não queremos ser o que muitos países se transformaram e, hoje, não geram empregos. Nós seremos um país que cria siderúrgicas, investe em suas refinarias e cria mercados diferenciados”.
Na visão de Dilma Rousseff, transformar os 190 milhões de brasileiros em cidadãos é a garantia da soberania nacional e faz com que o Brasil seja “sujeito do próprio destino”. Por isso – acrescentou – o governo federal tem políticas voltadas a tirar 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema, a fortalecer a nova classe média e a enfrentar a crise econômica mundial com geração de emprego e renda e defesa do mercado interno.
Ao falar sobre a crise econômica que afeta dos países desenvolvidos, a presidenta frisou que o diferencial do Brasil é ser uma nação “capaz de criar, na crise, as verdadeiras oportunidades que levarão o país a crescer”.
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