Da Redação do Sul21
Protestos com panelaços, prática frequente durante a ditadura chilena, foram reeditados nesta terça-feira (23) para marcar o começo de uma greve geral de 48 horas. Com reivindicações que vão desde uma reforma constitucional até a redução de impostos para os combustíveis, a mobilização pode se tornar um protesto generalizado contra Sebastián Piñera, o primeiro presidente de direita desde a redemocratização do Chile em 1990.
A paralisação foi convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), a maior central sindical do país, que reúne quase 10% da força de trabalho. A manifestação tem o apoio de estudantes e professores, que há três meses protestam por uma educação pública gratuita.
O presidente da CUT, Arturo Martínez, afirmou que mais de 80 organizações sociais foram convocadas e aderiram à paralisação. “Será uma grande paralisação nacional social de todos chilenos e chilenas, onde se expressarão demandas de todos os setores sociais para que se respeitem os direitos sociais e cidadãos e se reitere a necessidade de ter no país um novo modelo econômico, uma nova Constituição Política e um novo Código do Trabalho”, destacou.
Com informações do Opera Mundi
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