22 de maio de 2011

Vitória histórica do PP nas eleições em Espanha

Vitória histórica do PP nas eleições em Espanha

Zapatero já reconheceu a derrota em toda a linha nas Municipais


PP

Os resultados eleitoras confirmam um vitória história do PP, fazendo com que o PSOE tivesse o seu pior resultado de sempre. Com uma participação de 66,20%, os populares conseguiram uma vantagem de quase dez pontos para os socialistas nas municipais deste domingo.

A registar, também, a conquista, por parte dos populares, dos Parlamentos Regionais de Castilla-La Mancha, Madrid, Comunidade Valenciana, Castela e Leão, ilhas Baleares e Aragão.

A opinião é unânime: foi uma vitória retumbante do PP, considerando que há quatro anos a diferença foi de apenas sete décimas. Até agora a maior distância conseguida para os socialistas tinha sido registada em 1995, quando José Maria Aznar conseguiu ter mais 4,45% dos votos.

Com estes resultados, os socialistas passam a governar sem coligações em quatro cidades: Cuenca, Lleida, Soria, e Toledo. Isto fez com que o presidente José Luis Rodríguez Zapatero tenha prestado uma declaração ao país para reconhecer a derrota: «Os resultados indicam que o PSOE perdeu claramente as eleições de hoje». Recusando antecipar as primárias no partido, diz que «ainda há reformas a fazer para «consolidar o processo de recuperação» do país.

Muito diferente era o estado de espírito de Mariano Rajoy. O líder do Partido Popular surgiu em público ladeado pelo vencedor em Madrid, Alberto Ruiz-Gallardón, e pela presidente, Esperanza Aguirre.

Protesto continua

Os votos brancos e nulos foram a «4ª força» política mais votada nas eleições, representando respectivamente 2,54 e 1,69 por cento dos votos expressos. No total registaram 971.410 votos brancos e nulos ¿ 582.936 brancos e 388.474 nulos, tendo crescimento respectivamente 0,62 e 0,52 pontos face aos resultados de há quatro anos, num universo total de 22.922.046 votantes.

A quantidade de votos brancos e nulos foi particularmente expressiva na Catalunha, onde atingiu os 5,82 por cento do total de votos expressos (170 mil votos) e mais dois pontos que há quatro anos.
De resto, milhares de «indignados» que continuam concentrados na Puerta del Sol de Madrid manifestaram-se alheios aos resultados das eleições. Sentados no chão e em silêncio, marcaram assim o fim do dia 22 de Maio, dia de eleições, gritando depois em colectivo: «Que não, que não, que não nos representam».


da tvi 24.hs.

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