1968 - A sexta-feira sangrenta

No meio da batalha dezenas de automóveis ardiam e a atmosfera estava cheia de fumaça e gás lacrimogêneo. Os policiais atacavam as barricadas e os estudantes se defendiam, recuando passo a passo, mas sem fugir.
A crise estudantil, que provocou 367 feridos e 468 prisões na "noite sangrenta" de sexta-feira, englobou todo o país e ameaçou seriamente a estabilidade do governo, o que fez com que o Presidente De Gaulle passasse a madrugada reunido com os seus generais em um verdadeiro conselho de guerra.
Em apoio e solidariedade aos estudantes, foi emitida uma ordem de greve geral de 24 horas pelas organizações operárias de maior expressão na França. O caráter internacional da crise estudantil se manifestou propagando-se rapidamente pela Europa, pelos Estados Unidos e pelo Brasil, adquirindo uma feição particular em cada um desse países.
O Maio de 1968 foi um movimento libertário e de celebração da utopia, quando estudantes e operários se uniram contra a opressão e pela solidariedade, lutando por uma maior participação de todos na vida social. Trouxe mudanças consideráveis nas relações entre raças, sexos e gerações em todo o mundo ocidental. Embora efêmero na sua duração, os seus ecos se fazem ouvir 40 anos depois.
A utopia libertária dos estudantes

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