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Rede Cegonha terá investimentos de R$ 9,4 bilhões em assistência à mãe e ao bebê Posted: 27 Mar 2011 01:46 PM PDT Helvécio Magalhães, Secretário de Atenção à Saúde, explicou em entrevista coletiva o programa Rede Cegonha que será lançado pela presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, em Belo Horizonte (MG). Foto: Clauber Caetano/PR A presidenta Dilma Rousseff lança amanhã (28/3), em Belo Horizonte (MG), a Rede Cegonha, composta por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. Coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos estados e municípios, as medidas previstas na Rede Cegonha abrangem a assistência obstétrica (às mulheres) – com foco na gravidez, no parto e pós-parto – como também infantil (às crianças). A Rede Cegonha contará com investimentos de R$ 9,4 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde até 2014. Estes recursos serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “investiremos em toda a rede de serviços que devem assumir o cuidado à gestante e à criança, desde o pré-natal até os dois anos: começa pela unidade básica de saúde, passa pelos exames do pré-natal, pelo transporte seguro, até o parto nos leitos maternos do SUS “. Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de três milhões de gestantes no momento, sendo que mais de dois milhões são assistidas exclusivamente pelo SUS. A meta é implantar a Rede Cegonha em todo o Brasil. O cronograma de implantação da rede prioriza as regiões da Amazônia Legal e Nordeste, que tem os mais altos índices de Mortalidade Materna e Infantil, e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior concentração do número de gestantes.
Gestantes – A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil. Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez. Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e adesão ao tratamento. Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento da Rede Cegonha, tomando um posto de saúde como referência, e saberão, com antecedência, onde darão a luz. As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi. A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como em serviços de urgências obstétricas. Atenção Hospitalar – A qualificação da atenção compreenderá a criação de novas estruturas de assistência e acompanhamento das mulheres e reforço na rede hospitalar convencional, com o mote “Gestante não Peregrina”; ou seja, a garantia de sempre haver vaga para gestantes e recém-nascidos nas unidades de saúde. Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que darão acolhimento e assistência às gestantes de risco, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento. A rede hospitalar obstétrica de alto risco também será fortalecida, com ampliação progressiva da quantidade de leitos na rede SUS, de acordo com as necessidades apresentadas pelos municípios. Bebês – Nos primeiros dois anos de vida da criança, a Rede Cegonha compreenderá a atenção integral à saúde da criança, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado para eventuais necessidades de cada criança. Outra ação prevista na Rede Cegonha direcionada às crianças será equipar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) para o transporte seguro do recém-nascido. Educação e Planejamento reprodutivo e Aleitamento materno: O Programa terá campanhas públicas, nas escolas (nível médio e superior) e de mobilização da sociedade sobre a importância da educação sexual e reprodutiva, bem como do aleitamento materno. A alta taxa de gravidez entre adolescentes também contribui para risco para mãe e o bebê Artigos relacionados |
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