Segundo a agência Reuters, ele criticou o instituto de pesquisa. “O Vox Populi não acertou nada. Enganou os brasileiros”, acusou Guerra. “Procurou interferir na vontade deles. Se ficarmos calados diante de fatos como esses, quero dizer a vocês que a nossa democracia não está bem protegida”, acrescentou o coordenador da campanha tucana.
Pelo Vox Populi, Dilma Rousseff tem 51% das intenções de voto, ante 39% de Serra.
Considerando apenas os votos válidos (sem nulos, brancos e indecisos), a petista fica com 57% e o tucano, com 43%.
Apesar do questionamento, Guerra disse que a coligação que apoia Serra não vai acionar a Justiça sobre os números divulgados. Ele afirma que o Vox Populi também faz pesquisas sob encomenda para o PT. A empresa também foi contratada, durante o primeiro turno, para levantamentos para o PSDB de Minas Gerais, em cuja capital está a sede do Vox Populi.
O diretor do instituto de pesquisa, Marcos Coimbra, também foi alvo dos ataques do
presidente do PSDB. “A gente vai ganhar esta eleição. O Marcos Coimbra não vai eleger o presidente da República. Ele não é o povo, quem vai eleger o presidente da República é o povo brasileiro”, disse. Procurados pela Rede Brasil Atual, os diretores da empresa não se manifestaram, mas prometeram uma posição a respeito para mais tarde.
Pesquisas divulgadas na semana passada também apontaram vantagem para Dilma, em
patamar menor. O Sensus indicou os dois candidatos com empate técnico – Dilma com 46,8%
das intenções de voto, ante 42,7% de Serra. O Ibope apresentou Dilma e Serra com 49% e
43%, respectivamente. O Datafolha deu placar de 47% a 41%.
Apesar das críticas dirigidas ao Vox Populi, todos os institutos de pesquisa constataram percentuais diferentes dos apurados no primeiro turno. Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus apontagem Dilma Rousseff com 50% ou mais, embora ela tenha obtido 47% dos votos em 3 de outubro.
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