Beline Chaves
Interessante a atitude do Greenpeace, de acordo com matéria do site Terra:
"O Greenpeace decidiu não fazer campanha por um boicote [dos produtos específicos da BP]. Ao invés disso, seus representantes apresentam um desafio diferente: as pessoas que realmente querem punir a BP precisam encontrar formas de viver sem o petróleo."
Eu particularmente posso viver sem o Greenpeace, mas qual será o real motivo de tanta tolerância, aliviando a barra do principal culpado e generalizando os criminosos? É claríssimo. Seus membros não podem ir contra quem lhes mantém como um batalhão de mercenários que realmente revelam ser.
Se quisessem parar o vazamento, torpedeando o local e lacrando o poço, já o teriam feito, mas o poder da BP é tão grande que Obama parece hesitante há algumas semanas, ou impotente perante as consequências da maior eco-tragédia já registrada em toda a era do petróleo. Impotente ou intimidado por uma assessoria incompetente e generais intolerantes, belicosos.
Se o vazamento fosse da nossa Petrobras e tivesse ocorrido na costa brasileira ou em qualquer de seus empreendimentos mundo afora, o Greenpeace já teria recrutado dezenas de milhares de velejadores do todo o mundo, partiriam rumo à costa brasileira, com a cobertura da mídia internacional, com o apoio incondicional dos seus pares autóctones e inserções de hora em hora, ao vivo, na BBC, alegando que, além da Amazônia, o oceano e a costa brasileira também seriam patrimônios da humanidade. Iriam boicotar nossas exportações até que o poço fosse lacrado e o vazamento estancado. Exigiriam que todo o processo de perfuração em alta profundidade fosse suspenso até que se apresentassem novos planos de segurança e atendimento emergencial em caso de acidente. Alguém tem dúvida de que seria assim?
Na luta contra o mar de petróleo no Golfo, uma ONG está se esforçando para barrar o óleo usando boias e tapetes recheados de tufos de cabelo humano. Com essa ONG posso até contribuir, doando alguns gramas de meus pentelhos.
Tá pianinho o Greenpeace, nem parece aquele que enfrenta barcos baleeiros como piratas abordando navios da Coroa britânica no Mar do Caribe.
Agora precisamos ver se algum lorde descendente de alguma tribo extinta do Reino Unido se manifesta com o apoio, por exemplo, da Survival. Afinal, tudo leva a crer que os donos do “óleo” (uma das gírias para “dinheiro”) são também donos das ONGs mais enganadoras do Planeta que está poluído delas, essas se apresentam como alternativa às inações dos governos corruptos, os que se sustentam com o apoio de seus comparsas corruptores.
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Beline Chaves é piloto comercial agrícola (código DAC 910018) e escritor; leitor assíduo desta nossa Agência Assaz Atroz, nos enviou esse texto a título de colaboração.
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
Agência Assaz Atroz
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Na luta contra o mar de petróleo no Golfo, uma ONG está se esforçando para barrar o óleo usando boias e tapetes recheados de tufos de cabelo humano. Com essa ONG posso até contribuir, doando alguns gramas de meus pentelhos.
Tá pianinho o Greenpeace, nem parece aquele que enfrenta barcos baleeiros como piratas abordando navios da Coroa britânica no Mar do Caribe.
Agora precisamos ver se algum lorde descendente de alguma tribo extinta do Reino Unido se manifesta com o apoio, por exemplo, da Survival. Afinal, tudo leva a crer que os donos do “óleo” (uma das gírias para “dinheiro”) são também donos das ONGs mais enganadoras do Planeta que está poluído delas, essas se apresentam como alternativa às inações dos governos corruptos, os que se sustentam com o apoio de seus comparsas corruptores.
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Beline Chaves é piloto comercial agrícola (código DAC 910018) e escritor; leitor assíduo desta nossa Agência Assaz Atroz, nos enviou esse texto a título de colaboração.
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
Agência Assaz Atroz
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1 comentário
Caro,
Sobre as informações no blog, elas estão equivocadas. Não há ausência do Greenpeace em relação ao vazamento de óleo no Golfo do México. Se você acompanhar o site do Greenpeace Brasil, do Internacional, da Inglaterra ou dos EUA você vai encontrar inúmeras matérias sobre o assunto, sobre ações diretas (protestos) realizados inclusive com um representante brasileiro no lugar onde o óleo esta chegando na costa e outro protesto na sede da empresa colocando uma bandeira com o dizer “British Polluters”.
Esse velho argumento de que o Greenpeace só atua em nações em desenvolvimento, pobres para que não se desenvolvam é uma falácia. Se você acompanhar nos sites de cada pais, mais de 40 que o Greenpeace atua, você verá que existem trabalhos e protestos em todos eles, sem distinção, inclusive foi na França que morreu um dos ativistas e um dos navios foi afundado.
Alguns links para conferir a informação dada:
http://beagleclub.blogspot.com/2010/06/greenpeace-em-campanha-para-british.html
Chorando sobre óleo derramado
Nova tentativa de contenção do vazamento fracassa. Em tom de pessimismo, BP prevê que o desastre dure pelo menos mais dois meses. Os impactos são imensuráveis.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Chorando-sobre-oleo-derramado/
Folga para os mares
Obama estipula moratória de seis meses para novos poços de petróleo em alto mar nos Estados Unidos, tempo insuficiente para mudança efetiva em direção a um futuro renovável.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-pequeno-passo-para-a-humanidade/
Um peso, duas medidas
Últimas do Golfo: ativistas indiciados por manifestarem contra exploração de petróleo no Ártico. Enquanto isso, BP aguarda avanços em contenção.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Um-peso-duas-medidas/
Depois de um erro, vem o outro
Ativistas usam óleo recolhido do vazamento no Golfo do México para pintar navio, em protesto contra plano de exploração de petróleo no Ártico chefiado pela Shell.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Depois-de-um-erro-vem-o-outro/
Mãos lavadas em óleo
Em audiência no Senado americano, as empresas envolvidas no vazamento de petróleo no Golfo do México passam a culpa adiante, enquanto mancha avança pelo litoral.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Elas-lavam-as-maos-em-oleo/
Dano incalculável
Óleo não para de vazar no Golfo do México e deixa governo americano incapaz de medir o alcance e o impacto do acidente. Greenpeace cobra moratória de exploração em alto mar.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Desastre-incalculavel/
Desastre para ficar na história
Local de reprodução de várias espécies de mamíferos, aves e peixes, alguns em perigo de extinção, o Golfo do México e a costa da Lousiana estão banhadas em óleo.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Desastre-para-ficar-na-historia/
A mancha negra
Acidente com plataforma de petróleo espalha óleo pelo Golfo do México e dúvidas sobre um modelo energético prejudicial à saúde humana e ambiental.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-mancha-negra/
Deepwater Horizon - Harvey Explorer
http://www.greenpeace.org/international/en/multimedia/photos/Deepwater-Horizon---Harvey-Explorer/
Putting Obama's Arctic drilling announcement in perspective
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/climate/putting-obamas-arctic-drilling-announcement-i/blog/11969
Arctic drilling next? Hell no!
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/arctic-drilling-next-hell-no/blog/11830
Protest at BP's London headquarters
http://www.greenpeace.org/international/en/multimedia/photos/Protest-at-BPs-London-headquarters/
Mr Hayward – this is not a ‘tiny’ matter...
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/mr-hayward-this-is-not-a-tiny-matter/blog/11808
One Drill Too Far
http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/one-drill-too-far/blog/11790
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